Procurando o Amor


Estava a olhar este blog e vi um link do adsense que dizia: Milhares de mulheres procurando o Amor.

Fiquei confuso, procurando o amor? Esperam elas encontrar esse tal do amor por aqui? Aqui só há palermices.

Realmente o que é uma coisa para uns é outra para outros e nenhum deles acerta.

Elas procuram autocarros da carris e dão-lhe o nome de amor (autocarro do amor?).

Quem responde ao link oferece procurando, não autocarros, mas sim cogumelos (um cogumelo trálálá, dois cogumelos trálálá...) e chama-lhe amor.

Amor não é nada disso seus ingratos, palermas. Amor é o que sente uma mãe quando espanca o seu filho, amor é o que sente uma pessoa quando rouba a carteira a outra num qualquer metropolitano de uma igualmente qualquer cidade.

Amor é quando há 30 anos atrás ninguem em Portugal roubava um telemóvel ou um computador a outra pessoa.

Amor é quando o motorista do autocarro o coloca na rua por você não poder pagar o bilhete.

Amor é quando um país dizima outro com um qualquer objectivo que não importa divulgar.

Amor é quando você ri de alguem que está com dificuldades na vida, sentindo-se superior a ela.

Amor é o que existe naquela sala enorme, onde aqueles senhores naquela mesa imensa, olham para monitores de computadores, e plasmas imensos nas peredes, e deixam passar ou desaprovam as nótícias a passar em todos os canais noticiosos do País.

Amor é o que se sente quando você segura a porta do elevador a um velhinho que chega ao local ao mesmo tempo e usa muletas para poder andar, em que você pensa: Porque não cheguei 2 minutos antes?

Grande seca, o velho não se mexe...

Amor é quando você abandona o bicho porque vai de férias, mais amor sente quando o mata para ele não sofrer abandonado, coitadinho.

Amor? A quanto obriga esse tal do Amor...

Separemos as "águas", O inverso do que escrevi acima não é amor meus amigos, seria respeito. Respeito pelas pessoas, respeito pelos animais, etc

Amor e respeito nada têm em comum. Por amor se mata todos os dias; importa saber aqui o que amam, são é incompreendidos claro. Já o respeito levaria á acção contrária ou talvez não... Dependeria do que respeitariam.

Então, Amor e Respeito nada têm em comum certo?

Por exemplo: A senhora eutanásia é por amor ou por respeito que existe? Amor a quem? Respeito a quem?

É que eu conheço essa "Senhora" e sei que ela trai o marido constantemente. O senhor Vida é traído a cada instante da vida da sua esposa Dona Eutanásia.

O pior é que se não houver vida a eutanásia deixa de ter razão de existir, logo, só posso pensar que é um casamento cármico em que ela sem ele não sobreviveria; já o inverso é totalmente oposto, pois o senhor vida sobrevive bem e de melhor saúde sem a companhia de sua esposa.

Humm... Aranha Negra? Estou confuso... A chave vive bem sem o porta chaves mas o porta chaves não tem utilidade sem a chave, porque abre ele a argola e deixa perder a chave? Quer morrer?

Eu um dia tentei colocar a minha chave num porta chaves, peguei num berbequim, fiz um furo no cabo da chave e coloquei na argola do porta chaves. Não era prático, de cada vez que tentava usar a chave de fendas era o caos. Deixei de usar porta chaves, simplifiquei.

Porque será que o cortinado consegue coexistir com o varão e vice versa, sem precisarem de se amar ou odiar? Simplesmente coexistem e precisam um do outro. Poderíamos sempre pregar o cortinado á parede claro...

O destaque será sempre do cortinado, mas o senhor varão "marimba-se" para isso, ele até dura mais tempo. Dona cortinado, por um Amor qualquer use da sabedoria da Dona Eutanásia... Mate o seu varão!

Acho, mas eu sou palerma, que o segredo não está no amor ou no respeito, o segredo está no querer. Porque se quer isto ou aquilo, assim se faz isto ou aquilo. Certo ou errado? Não me importa, eu apenas vi um link que dizia "procurando o Amor".

Meu pai dizia que o amor é cego. Que confusão, se o Amor é cego como pode ele ver o caminho certo? Será que usa bengala? tem um cão guia? sabe ler braille?

O amor para mim, ficou definido em criança, que era qualquer coisa muito estúpida que não sabia porque existia nem para que servia. Meu pai deu-me um dia uma palmada e disse: Amo-te filho! Eu em vez de chorar sorri de contente.

Um amigo meu não foi visitar a mãe ao hospital quando esteve doente e internada porque dizia: Amo-a tanto que não a consigo ver doente!

O senhor Xico Marmitas nunca casou com a Dona Máquina a Petróleo porque tinha medo de amar; segundo as palavras dele.

Amigos, o amor é algo de muito mau, de muito errado, porque o procuram? São maluquinhos?...

A história diz mais do mesmo, houve fulanos que morreram por amar as pessoas, ou foi porque os mataram?

Acabei de fundir uma válvula no patamar de amplificação da minha mente e um diôdo no patamar de alimentação, escapa a pré amplificação...

Adorei quando o árbitro por amor a um club roubou o penalty ao outro... foi-se o integrado LM324 do canal direito da pré amplificação, estou em mono...

A maior palermice é quando se confunde o amor com a mesinha de cabeceira, brevemente escreverei sobre isso.

Tenho uma amiga, que tem tanto amor para dar, querendo não desperdiçar esse amor e dar-lhe utilidade, comprou um vibrador de dois "tentáculos" com biquinhos tipo espigões, de um tamanho similar ao seu amor, bege e que usa pilhas recarregáveis.

Trazia carregador e tudo, imaginem só... Foi uma pechincha!

O certo é que olho para ela e parece-me mais realizada e mais calma do que uma voluntária da cruz vermelha que foi em missão para África pelas mesmas razões (excesso de amor para dar).

O tempo que andam a dizer que há falta de amor no mundo, apliquem-no em algo construtivo: Inventem recipientes para guardar amor. Não existem bancos de sangue?

Criem bancos de Amor, onde pessoas como esta minha amiga possam depositar o amor que têm em excesso, o tempo que passa com o vibrador, seria aplicado na deslocação ao carro móvel de recolha de amor! Ao mesmo tempo arejava.

Hum... Com tanto amor de reserva ainda se cometeriam mais e maiores atrocidades não era? Não tinha pensado nisso.

O Amor é grande, é com base no amor que um ministro da nossa praça assina um documento como se já o fosse (ministro), mas com a promessa de que o seria.

Com base no mesmo amor se tenta inviabilizar uma empresa que emprega centenas de pessoas em Alverca, para construir uma zona ribeirinha no local.

Com base no mesmo amor já não se inviabiliza a empresa pois já não se deve o favor ao construtor que me conseguiu o lugar de ministro.

Com base no amor uma simples secretaria num british  qualquer derruba colegas de trabalho de hierarquia superior, mas que nos apetece eliminar, pois não gostamos da cara deles, são honestos demais e isso incomoda.

Com base no mesmo amor essa mesma senhora comete acções contra colegas e prestadores de serviços na instituição (limpezas, empreiteiros, segurança, etc)...

Com base nesse do amor, colegas dessa senhora para salvaguardar o lugar parecem uns mariquinhas a querer agradar á senhora metendo-lhe tudo (de valor ou não) num sítio que não comento, cada um dá o uso que quer a esse sítio.

Por agora fico por aqui, tenho o cérebro desléxico, voltarei em breve para falar de mesinhas de cabeceira e criação de formigas; vou tomar um cafézinho com a Dona Eutanásia e conversar com ela, trocando um sem número de palermices para passar o tempo.

Não liguem a nada do que escrevi neste artigo, são palermices minhas...
Eu avisei que aqui não encontravam nada de interessante.

Até breve,
Detesto-vos!

3 comentários:

  1. txi! vai com calma! estás a misturar muita coisa!
    A começar pelo facto de as pessoas serem todas diferentes. :)

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  2. Palermices a quanto obrigas...

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  3. PALERMICES A QUANTO OBRIGAS MESMO....
    Mas tens a capacidade de fazer rir, porque....
    NESTE CAMPO EXISTE RESMAS DE PALERMICES..Mas esses pensamentos ando um bocado montanha russa..Não achas?????

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